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Medicalização: o que é?

       Medicalização vem de medicamento. Conforme explica Birman (1999) a medicalização caracteriza-se como o ato de tratar um problema sociocultural, de dimensão pública, a partir de uma dimensão psiquiátrica, individual, generalizado o uso de medicamentos para tratá-lo.

   Para que haja a necessidade de remédio, é preciso que haja doenças a serem tratadas. A Organização Mundial da Saúde (OMS), trata a doença mental como um transtorno. Os transtornos podem ser definidos como uma ampla gama de problemas que diferem em seus sintomas.

     Existem muitos transtornos, entre os mais conhecidos estão: transtorno depressivo maior (depressão); transtornos de ansiedade; transtorno do neurodesenvolvimento (autismo); transtorno obsessivo-compulsivo (TOC); transtorno do espectro da esquizofrenia, etc.

     Existem centenas de quadros que tratam de explicar os transtornos mentais, o DSM-5 (Manual Diagnóstico e Estatísticos de Transtornos Mentais) é o manual oficial utilizado pelos psiquiatras e trata dos principais sintomas de cada transtorno.

     Segundo dados publicados no Atlas de Saúde Mental, de 2014, a OMS revela que cerca de 10% da população mundial sofre com algum transtorno mental. Em termos numéricos isso representa aproximadamente 700 milhões de pessoas em todo o mundo.

      Este estudo revela ainda que os governos gastam, em média, cerca de 3% de seu orçamento total com saúde mental.     

 

        Como método de tratamento a indústria farmacêutica oferece uma grande variedade de medicamentos que são prescritos por médicos (psiquiatras ou não) e prometem alívio e solução para o sofrimento mental.

© 2017 por Contra a Medicalização

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